Morre o jornalista Alejandro Armesto, ex-diretor da Agência Efe

Santiago de Compostela (Espanha), 22 fev (EFE).- O jornalista Alejandro Armesto Buz, que foi diretor-gerente da Agência Efe, morreu aos 89 anos em Santiago de Compostela, cidade do noroeste da Espanha na qual tinha nascido, informaram seus familiares.

Armesto começou sua carreira profissional nos jornais “El Progresso”, de Lugo, e “Faro de Vigo”, na Galícia, e em 1963 foi nomeado conselheiro de Informação das Embaixadas da Espanha em Roma e no Vaticano, na época do Concílio Vaticano II.

De 1969 a 1976 foi diretor-gerente da Efe, a convite do então presidente da agência, Manuel Aznar. Nesse período, fundou a Agência Centro-Americana de Notícias (ACAN-EFE) e completou a presença da agência em todos os países da América.

Em 1980 se transferiu aos Estados Unidos como consultor da “News International”, do grupo Murdoch, e terminou sua carreira profissional na Comissão Consultiva da Direção Geral da Rádio Televisão Espanhola (RTVE).

Além disso, Armesto presidiu a União de Agências Europeias de Imprensa, foi vice-presidente da Associação da Imprensa de Madri e professor da Escola Oficial de Jornalismo.

Agraciado em duas ocasiões com o Prêmio Nacional de Jornalismo da Espanha e com outras distinções e condecorações, ganhou com “Tiempo de morir” o Prêmio López Cuevillas de romance curto no I Certame Literário del Miño.

Alejandro Armesto era viúvo e pai de dois filhos, também jornalistas. EFE

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