Morre suspeito de assassinar jornalistas ao vivo nos Estados Unidos

  • Por Jovem Pan com Agência Brasil
  • 26/08/2015 15h25
Reprodução/ Facebook Vester Lee Flanigan era um ex-repórter da emissora da jornalista e do cinegrafista assassinados

Morreu na tarde desta quarta-feira o suspeito de matar dois jornalistas do canal WDBJ, uma emissora local do estado de Virginia, afiliada à rede CNN, de acordo com a TV NBC e o Washington Post. A apresentadora e repórter Alison Parker, 24 anos, e o repórter cinematográfico Adam Ward, 27 anos, foram atingidos e morreram durante uma transmissão ao vivo para o telejornal matutino, de uma praça da cidade.

A polícia norte-americana identificou, no final da manhã de quarta-feira (26), o suspeito dos crimes. Ele se chamava Vester Lee Flanigan e era um ex-repórter da emissora.

De acordo com canais de televisão locais, o suspeito tentou suicídio após o atentado. Ele foi capturado, mas já estava em estado crítico. Fontes da polícia de Virgínia confirmaram sua morte. Segundo fontes da WDBJ, ele usava o nome profissional de Bryce Williams.

O atentado foi às 6h45, no horário local, e a câmera captou o momento em que os disparos foram feitos. De acordo com a polícia, o atirador disparou sete vezes contra os jornalistas, antes de fugir do local. As imagens capturadas pelo cinegrafista morto mostram também o homem que empunhava a arma.

A Agência de Inteligência norte-americana e o FBI apoiam a polícia local na investigação. O diretor da WDBJ, Jeffrey Marks, afirmou em entrevista que os motivos que levaram o ex-funcionário a disparar contra os colegas ainda não são conhecidos.

A personagem que era entrevistada no momento do atentado é Vicki Gardner, diretora de uma Câmara de Comércio regional. Ela foi atingida nas costas e passa, neste momento, por uma cirurgia, segundo o jornal Roanoke Times.

Além das imagens em que o atirador aparece, Flanigan teria publicado um vídeo em suas contas no Twitter e no Facebook com imagens do crime, além de deixar mensagens sobre o ataque nas quais acusa as vítimas de terem feito comentários racistas. Ambas as contas, no entanto, foram retiradas do ar.

Leandra Felipe – Correspondente da Agência Brasil/EBC // Edição: Denise Griesinger

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