Morrem 57 jihadistas em bombardeios e enfrentamentos no Iraque
Bagdá, 22 out (EFE).- Pelo menos 57 jihadistas morreram nesta quarta-feira no Iraque em enfrentamentos com as tropas iraquianas e nos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos ao leste da capital Bagdá e perto da cidade petrolífera de Biji, informaram à Agência Efe fontes de segurança.
As forças iraquianas, apoiadas por combatentes tribais, repeliram um ataque do grupo extremista Estado Islâmico (EI) contra a localidade de Ameriat al Faluja, a 55 quilômetros ao oeste de Bagdá, e mataram 32 radicais.
Uma fonte de segurança acrescentou que aviões iraquianos e da coalizão internacional também participaram do ataque.
Os violentos combates duraram cerca de oito horas e nele foram utilizados diferentes tipos de armas, segundo a fonte, que acrescentou que o EI também fez uso de tanques roubados de quartéis do Exército.
Nesses enfrentamentos morreram 32 jihadistas e dezenas ficaram feridos, enquanto nove veículos blindados foram destruídos.
Essa mesma fonte explicou que as forças de segurança, que também contaram com o apoio de combatentes tribais, repeliram outro ataque do EI contra a localidade de Al Furat, localizada ao leste da cidade de Hit e a 70 quilômetros ao oeste de Ramadi, a capital da província de Al Anbar.
Acrescentou que os combates entre as duas partes causaram um número indeterminado de mortos e feridos entre os jihadistas.
O EI tomou a maior parte de Hit no último dia 13, depois da retirada das forças iraquianas de uma base militar próxima, a de Al Baghdadi, para evitar os ataques dos jihadistas.
Por outro lado, pelo menos 25 jihadistas morreram em um bombardeio de aviões da coalizão internacional contra a cidade de Biji, a 30 quilômetros ao norte de Tikrit, capital da província de Saladino (ao norte de Bagdá).
Uma fonte de segurança nessa província disse à Efe que as forças iraquianas, apoiadas por combatentes tribais, aproveitaram essa situação e começaram a avançar rumo à periferia de Biji, que é controlada pelo EI. EFE
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