Morrem 91 jihadistas e 17 soldados em operações militares no Iraque

  • Por Agencia EFE
  • 23/11/2014 14h11
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Bagdá, 23 nov (EFE).- Pelo menos 97 jihadistas morreram em várias operações realizadas neste domingo contra o grupo radical Estado Islâmico (EI) nas províncias iraquianas de Ninawa (norte) e Diyala (leste), onde morreram também 17 soldados iraquianos e voluntários.

Um total de 21 jihadistas morreu durante um bombardeio aéreo lançado por um avião iraquiano não tripulado contra um quartel do EI na área de Al Qayara, 50 quilômetros ao sul de Mossul, capital de Ninawa, que foi utilizada pelos radicais como campo de treinamento, informou à Agência Efe uma fonte de segurança iraquiana.

Além disso, uma fonte militar revelou que pelo menos outros 70 extremistas e 17 soldados iraquianos e voluntários morreram durante uma operação militar lançada nas últimas horas para recuperar das mãos dos jihadistas duas cidades ao nordeste de Bagdá.

Esta operação, apoiada também por tropas da região autônoma do Curdistão iraquiano e voluntários ligados ao governo, pretende libertar as cidades de Al Saadiya e Yalula, ao nordeste de Baquba, capital provincial de Diyala, controladas pelo EI há vários meses.

A fonte acrescentou que as forças iraquianas libertaram mais de dois terços de Al Saadiya, 60 quilômetros ao nordeste de Baquba, e cinco aldeias agrícolas periféricas.

Por outra parte, as forças curdas tomaram o controle da maior parte de Yalula, 70 quilômetros ao nordeste de Baquba.

Em outro incidente, pelo menos seis pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas devido à explosão de um carro-bomba na área de Al Yusufiya, 20 quilômetros ao sul de Bagdá, segundo uma fonte policial.

O EI lançou uma ofensiva relâmpago no último mês de junho e conquistou o domínio de amplas áreas do norte e do centro do Iraque, e proclamou um califado neste país e na vizinha Síria.

No último dia 13, o EI emitiu uma gravação atribuída a seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, na qual anunciou a expansão do califado aos países do Golfo Pérsico e do norte da África, onde outras organizações radicais lhe juraram lealdade. EFE

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