Morteiro lançado de Gaza mata ao menos 4 e deixa 6 feridos em Israel
Jerusalém, 28 jul (EFE).- Pelo menos quatro pessoas morreram e seis ficaram feridas, duas delas em estado crítico, em Israel ao serem atingidas por fogo de morteiro disparado da Faixa de Gaza, informaram veículos de imprensa israelenses.
Sequências de bombas caíram sobre um grupo de pessoas que estava reunido em um kibutz no limite com Gaza, no chamado Conselho Regional de Eshkol, quatro das quais morreram e dois ficaram gravemente feridos, informou a televisão israelense.
O número de vítimas, das quais por enquanto não se informou de sua identidade, se deveu a que o disparo de morteiro não é registrado geralmente pelas sirenes, por isso a população não tem tempo para se abrigar.
Os feridos foram levados a vários hospitais da zona, e sua situação varia de grave a leve consideração, segundo explicaram fontes médicas que detalharam que a maior parte deles foi ferida por estilhaços.
Pouco depois do incidente, outros três foguetes caíram em regiões abertas de Eshkol, e uma bateria do sistema antiaéreo “Domo de Ferro” interceptou outro projétil de maior alcance sobre a cidade israelense de Ashdod, cerca de 30 quilômetros ao norte de Gaza.
Além disso, as sirenes antiaéreas se ativaram a última hora da tarde no norte do país, em cidades como Haifa, Hadera ou Cesárea, pela primeira vez em cerca de uma semana, perante o possível disparo de foguetes contra essa zona.
Além disso, as forças de segurança israelenses advertiram às povoações da área de Shaar Haneguev, também divisória à Faixa de Gaza, que permaneçam em suas casas diante de uma possível tentativa de ataque por parte de milicianos palestinos através de túneis.
Desde que se iniciou a ofensiva israelense em Gaza o 8 de julho, 43 soldados deste país perderam a vida em combate ou por fogo de milícias palestinas, aos que se somam dois civis israelenses e um trabalhador tailandês, alcançados por algum dos cerca de 2.500 foguetes que foram lançados desde Gaza.
As hostilidades se retomaram hoje após um recesso de umas 24 horas fruto do cansaço dos oponentes mas também das pressões internacionais para pôr fim a um conflito que em três semanas acabou com as vidas de mais de mil de palestinos, em sua grande maioria civis palestinos.
Cerca de 800 deles morreram nos 11 dias que já dura a incursão terrestre. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.