Mortes em ataque químico na Síria sobem para 72 e ONU fala em crime de guerra

  • Por Estadão Conteúdo
  • 05/04/2017 09h57
DDM01 DOUMA (SIRIA) 04/04/2017.- Un niñó herido espera a recibir tratamiento médico junto a un charco de sangre en un hospital de campaña tras un ataque aéreo perpetrados supuestamente por las fuerzas leales al gobierno sirio en la ciudad sitiada de Douma, Siria, hoy, 4 de abril de 2017. Más de 30 personas han resultado heridas y una ha muerto en el ataque. EFE/Mohammed Badra MOHAMMED BADRA/EFE Criança em hospital na Síria - EFE

O número de mortos em um suspeito ataque químico no norte da Síria subiu para 72 nesta quarta-feira, informaram ativistas, levando os sobreviventes a se esconderem em abrigos subterrâneos. O ataque foi um dos mais mortais realizados durante a guerra civil no país que já dura seis anos. 

De acordo com um grupo de oposição síria, novos ataques aéreos atingiram a cidade de Khan Sheikhoun um dia após o ataque que a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, culpou

O governo do presidente Bashar Assad, dizendo que seus patronos, como a Rússia e o Irã, possuem “grande responsabilidade moral” pelas mortes.

Os governos de Damasco e Moscou negaram estarem por trás do ataque. O Ministério de Defesa da Rússia, no entanto, disse mais tarde que os agentes tóxicos foram liberados quando um ataque aéreo sírio atingiu um arsenal rebelde.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que dos 72 mortos, 20 eram crianças e 17 mulheres. 

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) fará uma reunião de emergência nesta quarta-feira em resposta ao ataque. 

“Os terríveis acontecimentos de ontem demonstram que, infelizmente, crimes de guerra estão acontecendo”, disse a ONU.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.