Motim em Alcaçuz chega ao sétimo dia e presos voltam ao teto de pavilhões

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/01/2017 13h07
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BRA01. NATAL (BRASIL), 18/01/2016.- Fotografía de un patio en la prisión de Alcacuz, donde los presos siguen sobre los tejados, hoy, miércoles 18 de enero de 2017, en Natal, estado de Río Grande do Norte (Brasil). En esta cárcel murieron 26 personas el pasado fin de semana durante un enfrentamiento entre facciones rivales. EFE/Ney Douglas Ney Douglas/EFE Penitenciária Estadual de Alcaçuz - EFE

A Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, chegou, nesta sexta-feira (20), ao seu sétimo dia de rebelião. Pela manhã, o clima era de relativa tranquilidade, apesar da circulação livre dos detentos pelos pavilhões, alguns deles ocupando o teto das estruturas ainda com as bandeiras hasteadas.

O motim foi retomado após a saída da maior parte dos policiais de batalhões de operações especiais, que haviam entrado no local no fim da tarde desta quinta-feira (19). Com o término da operação, os pavilhões das unidades prisionais voltaram a ser controlados pelos detentos.

Ataques

Durante a madrugada, houve novos ataques a ônibus na capital potiguar. Uma garagem voltou a ser invadida na zona norte de Natal e mais dois veículos foram queimados. Mais de 20 coletivos já viraram alvo de criminosos em ações que a polícia acredita que estejam ligadas à rebelião em Alcaçuz.

As empresas de ônibus decidiram dispensar seus funcionários e suspenderam a circulação das linhas municipais, causando transtornos a cerca de 400 mil passageiros que dependem do serviço.

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