Motoristas de ônibus aceitam proposta de reajuste; metroviários marcam greve

  • Por Jovem Pan
  • 20/05/2016 17h49
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São Paulo - Motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista estão parados desde às 10h, em protesto contra o aumento de 2,31% oferecido pelas empresas de ônibus. A categoria reivindica aumento de 5%.(Rovena Rosa/Agência Brasil) Rovena Rosa/Agência Brasil ônibus

Os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo aceitaram nesta sexta-feira (20) a proposta das empresas de ônibus e desistiram da greve programada para a próxima segunda-feira (23). No entanto, os metroviários definiram, em assembleia, uma paralisação na próxima terça-feira (24).

Os trabalhadores de ônibus aceitaram a nova oferta dos empresários que propuseram 7,5% de aumento salarial, abaixo da inflação. O tíquete passará para R$ 20,50 e haverá Participação em Lucros e Resultados (PLR) de R$ 1.300. Estes serão pagos de forma integral até agosto.

Motoristas e cobradores cruzaram os braços nesta quarta e quinta (19) em protesto contra a oferta inicial do sindicato patronal (SPUrbanuss), que era de 2,31% de aumento em salário e vale-refeição.

Na noite desta quinta-feira (19), os funcionários do Metrô marcaram uma greve de advertência para o dia 24.

Os sindicalistas informaram, em comunicado, já terem realizado quatro reuniões com o Metrô e não chegaram a uma proposta de reajuste. Eles ainda acusam a companhia de querer retirar direitos trabalhistas.

Na segunda-feira (23), dia anterior a greve, os metroviários deverão trabalhar sem uniforme e, no final do dia, realizarão uma nova assembleia.

Às 17h da terça (24), na Praça Roosevelt, um ato público contará com a participação de servidores públicos estaduais de diversas categorias – metroviários, ferroviários, professores, funcionários da Sabesp e da Fundação Casa e estudantes.

*Informações do jornal Folha de S. Paulo

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