Motoristas têm dificuldades para encontrar novo modelo de extintor em São Paulo
Encontrar um extintor de incêndio para carro, do tipo novo o ABC, que está sendo exigido pela lei desde o dia primeiro de janeiro é uma missão dificílima.
A reportagem da Jovem Pan circulou por postos de combustíveis em São Paulo, na avenida Duque de Caxias, ponto tradicional de autopeças, e a resposta foi a mesma: ninguém tem. “Já procurei demais e ninguém tem”, disse um consumidor.
Desde o começo do ano, circular sem o extintor ABC dá multa de cento e vinte e sete reais e sessenta e nove centavos.
Além disso, a infração é considerada grave e são registrados cinco pontos no prontuário da carteira nacional de habilitação do motorista.
A diferença do extintor antigo para o modelo novo exigido é que ele é capaz de acabar com as chamas em madeiras e tecidos, materiais comuns em carros.
Comerciantes como o dono de posto Francisco Mororó têm sido informados pelas empresas que estão em férias coletivas e não estão dando reposição. “Eu fiquei com o expositor completo o ano inteiro, quando foi no dia 25, eu vendi tudo”, afirma. “As empresas estão em férias coletivas e não têm reposição.”
No pólo de peças automotivas da avenida Duque de Caxias, cada uma das lojas recebe pelo menos trinta clientes em busca do extintor necessário.
Mas em muitos casos, eles saem de mãos vazias; o comerciante José Nilton Lima Morais pede poucos extintores, mas mesmo assim não os recebe.
*** Ouça os detalhes no áudio
Vale ressaltar que todos os carros já saem de fábrica equipados com um exintor da categoria desde 2005.
O aparelho precisa ter o selo de qualidade do Inmetro e a carga da pressão (no topo do cilindro, próximo à mangueira) deve estar sempre no verde.
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