Movimento dos Sem-Teto entra em confronto com a polícia em SP
Integrantes do Movimento dos Sem-Teto entraram em confronto com a polícia diante da Câmara Municipal de São Paulo, ao exigir aprovação do Plano Diretor. A primeira votação marcada para essa terça-feira foi obstruída pelo requerimento da Oposição que exigiu a leitura de documento de 500 folhas.
Os manifestantes queimaram pneus e banheiros químicos e quebraram vidraças a pedradas, quando souberam do adiamento da sessão. A polícia jogou bombas de efeito moral para dispersar a manifestação e o líder do PSDB, Floriano Pesaro, culpou o PT pela confusão na Câmara.
Após ação policial, que não impediu atos de vandalismo, as bancadas buscaram um acordo para votar o projeto nesta quarta-feira. E, em entrevista a Marcelo Mattos, o vereador petista Paulo Fiorillo, rechaçou o argumento da culpa do PT pela violência na Câmara.
Os demais contribuintes ficaram assustados com o rastro de destruição que o Movimento dos Sem Teto deixou nas ruas do centro da cidade. O presidente do legislativo, José Américo, do PT, avaliou que os manifestantes perderam os limites na discussão do Plano Diretor.
O MST reinvindica a inclusão no Plano Diretor de áreas para moradias populares, como a Nova Palestina, que abriga 8 mil famílias no Jardim Angela. Já a Prefeitura quer usar 300 mil metros quadrados de uma área de preservação ambiental de 1 milhão de metros quadrados na Zona Sul da cidade.
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