MP e Polícia Civil fazem operação contra jogo ilegal em Niterói

  • Por Agencia Brasil
  • 07/08/2014 14h24
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), em conjunto com policiais  da Delegacia de Homicídios de Niterói, prenderam hoje (7) integrantes de uma quadrilha que explora máquinas caça-níqueis em Niterói, na região metropolitana do Rio. Eles são acusados do homicídio do policial militar Carlos Elmir Pinto de Miranda, ocorrido em 9 de junho de 2012.

Entre os presos estão Marival Gomes da Silva, ex-vereador e ex-secretário de Segurança de Niterói, e Marco Antonio Lira de Almeida, ex-presidente da Escola de Samba Unidos do Viradouro, com sede naquela cidade. Ambos são chefes de grupos que comandam o jogo ilegal em Niterói e foram expulsos da Polícia Civil.

Os dois são acusados mandar matar o policial militar, que trabalhava como chefe da segurança de Marcos Lira e recolhia o dinheiro arrecadado com as máquinas caça-níqueis. O crime ocorreu porque Carlos Elmir estava omitindo os valores arrecadados e o número de máquinas existentes em áreas dominadas pelo tráfico.

Segundo a denúncia do MP-RJ, o “golpe” foi relatado por um dos homens de Marival, que propôs a execução de Carlos Elmir tendo como condição a sociedade nos caça-níqueis omitidos pela vítima.

O crime foi executado por Walter Carneiro da Silva Filho, Nathan Augusto da Silva Pereira, Anderson Luiz Portugal dos Santos e Sandro Borges Soares. Outro homem, Érides Mendes, também participou do homicídio, mas morreu em uma troca de tiros com a vítima. Além dos mandantes, todos foram denunciados por homicídio e formação de quadrilha armada.

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