MPL realiza quarto ato em SP contra aumento de tarifa no transporte público
O Movimento Passe Livre realizou nesta terça-feira (19) seu quarto ato contra o aumento das tarifas do transporte paulista.
O ato teve início único, diferente da manifestação anterior, na esquina das avenidas Faria Lima e Rebouças. No entanto, ele foi mais tarde para dois pontos distintos. Enquanto um grupo ia em direção ao Palácio dos Bandeirantes, outro ia rumo a Prefeitura de São Paulo.
De acordo com integrantes do movimento, a divisão era uma forma de cobrança tanto para Fernando Haddad, prefeito de SP, quanto ao governador Geraldo Alckmin.
O protesto que seguiu para a sede do governo paulista transcorreu de forma pacífica, mas deixou muitos paulistanos assustados. Com medo da ação dos black blocs, o shopping Iguatemi preferiu fechar as portas durante a passagem dos manifestantes. Mesmo protestando de forma pacífica, o Movimento Passe Livre começa a perder apoio popular.
Enquanto isso, outro grupo do MPL saiu da zona Oeste de São Paulo rumo à prefeitura da capital, no Viaduto do Chá, no Centro. Esse protesto também ocorreu de pacífica e sem problemas, mas a situação mudou após o ato pela redução das tarifas do transporte público. Por volta das 22h, um grupo tentou bloquear a avenida Ipiranga, e a polícia usou bombas de efeito moral para liberar a via.
As estações Anhangabaú e República ficaram temporariamente fechadas depois que ativistas tentaram pular as catracas. Uma agência bancária foi depredada na Rua Barão de Itapetininga, e manifestantes colocaram fogo em lixeiras na Rua Sete de Abril. Segundo a polícia, cinco pessoas foram detidas, duas na zona oeste e outras três na região central.
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