MPT pede que empresas de comunicação garantam segurança de seus profissionais
São Paulo, 13 jun (EFE).- O Ministério Público do Trabalho de São Paulo (MPT-SP) pediu nesta sexta-feira às empresas de comunicação para adotarem medidas para garantir a segurança de seus jornalistas e eliminar os riscos na cobertura de grandes eventos, depois da repressão policial em um protesto que causou ferimentos em repórteres.
“É preciso dar garantias de segurança e liberdade de expressão aos profissionais da imprensa que trabalham na cobertura de grandes eventos e manifestações. Esses profissionais estão no olho do conflito e precisam ter toda a infraestrutura, apoio e equipamento de segurança que permitam realizar seu trabalho sem prejuízo à sua saúde”, explicou em comunicado a procuradora Mariana Flesch Fortes.
A recomendação é feita depois que seis jornalistas ficaram feridos durante os protestos da quinta-feira em várias cidades, coincidindo com a partida de abertura da Copa do Mundo entre Brasil e Croácia.
O Ministério Público alerta que os profissionais de comunicação trabalham sob o risco de “ser submetidos a intimidação, assédios e violência de todo tipo”, por isso adverte da necessidade de usar equipamento de segurança.
“O uso de equipamentos adequados de proteção podem evitar prejuízos irreparáveis, como na lamentável morte do cinegrafista Santiago Andrade, que foi atingido por um rojão enquanto cobria manifestação no Rio de Janeiro”, alertou ela, em referência ao profissional da TV Bandeirantes que morreu em fevereiro. EFE
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