MSF denuncia assassinato de 2 funcionários no Sudão do Sul

  • Por Agencia EFE
  • 26/08/2015 12h20

Cairo, 26 ago (EFE).- Pelo menos dois trabalhadores sul-sudaneses da organização Médicos sem Fronteiras (MSF) morreram no Sudão do Sul na semana passada em dois ataques diferentes em duas localidades, informou nesta quarta-feira esta ONG humanitária em comunicado.

Gawar Top Puoy, “foi assassinado durante um ataque à cidade de Wulu”, no estado de Unidade. O outro profissional morto foi James Gatluak Gatpieny atingido durante uma ação na cidade de Payak, no mesmo estado.

A ONG explicou que, até o momento, “as circunstâncias precisas” dos crimes ainda não foram esclarecidas. Gawar Top Puoy trabalhava na área de logística e estava na MSF desde 2009. James Gatluak Gatpieny era agente comunitário de saúde e estava na organização desde 2011.

Na nota, a MSF lembrou que em maio foi forçada a retirar sua equipe do hospital em Leer, localizado perto dos povoados atacados, por conta da intensificação dos enfrentamentos em Unidade.

“Estamos profundamente chocados e tristes com a morte dos nossos colegas. É uma indicação do atual nível de violência ao qual as pessoas que vivem no estado de Unity hoje estão expostas”, disse a gerente de emergências da MSF, Tara Newell, citada na nota.

A previsão é de hoje o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, assine o acordo de paz alcançado na semana passada por representantes do governo e dos rebeldes. A intenção é de que este tratado ponha fim a um conflito que explodiu em 2013 e que deixou milhares de pessoas mortas. EFE

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