MST pede que polícia investigue campanha contra Stédile

  • Por Agência Brasil
  • 12/03/2015 18h39
PORTO ALEGRE, RS, 11.03.2015: PROTESTO-RS - Integrantes da Via Campesina e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizam caminhada na manhã desta quarta-feira em Porto Alegre. O protesto que reuniu cerca de 4 mil pessoas saiu do Monumento do Laçador por volta das 8h30min e percorreu a BR-116, Farrapos e Mauá, até chegar à praça da Alfândega, na área central da capital, causando transtornos no trânsito. (Foto: Cau Guebo/Raw Image/Folhapress) Raw Image/Folhapress MST

O Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) protocolou nesta quinta-feira (12) na Polícia Federal e no Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro pedido para que seja investigada uma campanha divulgada pelo Facebook que oferece recompensa de R$ 10 mil pela morte do dirigente do movimento João Pedro Stédile.

Os advogados do MST pedem aos dois órgãos que sejam identificados e responsabilizados criminalmente os autores do cartaz e também as pessoas, cerca de 2 mil, que compartilharam a imagem, de acordo com os sem-teto.

Em nota, o movimento afirma que o cartaz faz parte de uma campanha de ódio promovido por setores da sociedade contra os movimentos populares, migrantes, integrantes do PT e contra a presidenta Dilma Rousseff.

“O panfleto é reflexo dos setores da elite brasileira, que estão dispostos a promover uma onda de violência e ódio, com o intuito de desestabilizar o governo e retomar o poder, de onde foram afastados com a vitória petista nas urnas em 2002”, diz nota.

No cartaz, que segundo o MST foi publicado na internet em um perfil no Facebook de um morador da cidade de Macaé (RJ), João Pedro Stédile é inimigo da pátria e deve ser procurado vivo ou morto.

Procurada pela reportagem da Agência Brasil, a assessoria da Polícia Federal informou que não se manifesta a respeito de possíveis investigações ou abertura de inquéritos. 

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