Mufti de Jerusalém lamenta nova capa do semanário “Charlie Hebdo”
Jerusalém, 14 jan (EFE).- O mufti de Jerusalém, Mohammed Hussein, máxima autoridade da lei islâmica na cidade santa, lamentou nesta quarta-feira a nova capa do semanário francês “Charlie Hebdo”.
Em declarações à Agência Efe, o líder religioso afirmou que a comunidade muçulmana rejeita a personificação do profeta Maomé e que esse tipo de charge deve parar de ser publicada.
“Rejeitamos a violência contra qualquer pessoa, mas também os insultos contra nosso profeta com caricaturas que põem palavras em sua boca”.
A capa de hoje do “Charlie Hebdo”, a primeira edição do semanário após o ataque à redação que terminou com 12 mortos, exibe uma representação de Maomé chorando, afirmando que “Todos serão perdoados”. Além disso, o profeta segura uma placa com a mensagem que dominou a internet desde a última quarta-feira: “Je suis Charlie (Eu sou o Charlie)”.
“Respeitamos a vida humana e somos contra qualquer forma de violência contra as pessoas, mas essas charges têm que acabar”, concluiu. EFE
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