Mulher é vítima de ataque com seringa na Avenida Paulista

  • Por Jovem Pan
  • 24/06/2016 20h51
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Jovem Pan Palco será instalado no cruzamento da Avenida Paulista com a Av. Brigadeiro Luís Antônio

Uma mulher relatou em rede social ter sido vítima de um ataque com seringa na Avenida Paulista. O caso foi revelado no Facebook da médica radiologista Sol Ayala na última quarta-feira (22).

Ela conta que caminhava pela avenida com uma amiga, quando a mulher “foi pega de supresa pelas costas quando um homem moreno, magro, de moletom verde injetou uma agulha em suas costas”.

“Ela sentiu uma pressão nas costas mas não percebeu que havia sido fincada com uma agulha. O homem passou calmamente a seu lado, escondendo o material e na sua frente perfurou a garota q estava andando em frente a ela no bumbum. A menina sentiu e minha amiga que é médica foi ajudá-la e percebendo que poderia ter sido puncionada também, pediu para a menina olhar nas costas dela e sim havia uma marca com sangue no local”, conta.

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas confirmou o atendimento a uma mulher vítima do ataque, mas não citou nomes.

Confira a íntegra da nota do Instituto Emílio Ribas:

“O Instituto de Infectologia Emilio Ribas informa que, de fato, foi realizado o atendimento de uma pessoa que relatou ter sido vitima de “agulhada” por um homem que passava pela Avenida Paulista na última quarta-feira dia 22 de junho. Todas as orientações foram dadas e as condutas adequadas foram tomadas.

Reforçamos que o atendimento de casos como esses são raros em nosso serviço e que os riscos para transmissão de doenças infecciosas são considerados mínimos, não havendo necessidade de pânico para a população.

Em casos semelhantes, mantenha a calma, lave o ferimento com água e sabão, não use álcool ou solução que machuque a pele e procure um serviço de saúde para avaliação. Lembrando que medidas de segurança pública deverão ser acionadas. Respeitando o sigilo médico, não informaremos mais detalhes, tampouco a identidade dos pacientes.

Importante salientar que existe disponível na rede pública de saúde, a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), medicação que previne a transmissão do vírus HIV, caso seja tomada no máximo até 72 horas após uma situação de exposição. A PEP está disponível nas unidades de emergência ou de atendimento especializado em DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).”

Confira abaixo a postagem de Sol Ayala no seu perfil no Facebook:

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