Mulheres atacam consultado dos EUA em Istambul

  • Por Agencia EFE
  • 10/08/2015 11h19
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Ancara, 10 ago (EFE).- O Consulado dos Estados Unidos em Istambul foi atacado nesta segunda-feira a tiros por duas mulheres, supostas militantes do partido de esquerda radical DHKP/C, confirmou o governador da principal metrópole turca, Vasip Sahin.

O ataque não causou vítimas e ambas as mulheres conseguiram, em um primeiro momento, escapar após enfrentamentos com a polícia, que lançou uma operação na região com o apoio de helicópteros para tentar prendê-las.

A polícia turca conseguiu finalmente deter uma das mulheres quando ela se refugiou em um edifício de apartamentos, informou a emissora “CNNTÜRK”.

Sahin precisou que a mulher detida estava ferida quando foi achada pelos agentes.

O ataque aconteceu um dia depois dos Estados Unidos desdobrarem seis caças F-16 na base aérea turca de Incirlik (sudoeste do país, perto da Síria), para a luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Segundo o jornal “Milliyet”, a detida foi identificada como Hatice A., uma enfermeira de 51 anos e militante do partido de esquerda radical DHKP/C, que foi solta no mês passado após passar um tempo em prisão.

O Partido Frente Revolucionária de Libertação Popular (DHKP/C) atacou em fevereiro de 2013 a embaixada dos Estados Unidos em Ancara, o que deixou dois mortos e três feridos.

Outros meios de comunicação turcos asseguraram que a detida sofreu ferimentos de bala e tem problemas cardíacos, pelos quais foi hospitalizada.

Este ataque contra a missão americana aconteceu após um atentado suicida esta madrugada contra uma estação de polícia em um subúrbio de Istambul, no qual morreu o atacante e um policial.

Na operação para encontrar os responsáveis dois supostos terroristas foram mortos pelas forças de segurança turcas.

Mais tarde ocorreram outros dois ataques, ambos na província de Sirnak, no sudeste do país, que provocaram a morte de quatro policiais e um soldado.

Ninguém reivindicou até agora esses ataques, embora o governo acusa ao ilegal Partido dos Trabalhadores de Curdistão (PKK), que no final de julho rompeu um cessar-fogo que durou mais de dois anos. EFE

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