Multas e adesivos de constrangimento são usados no combate ao Aedes

  • Por Jovem Pan
  • 29/02/2016 13h00
Mosquitos e larvas do aedes aegypti em El Salvador EFE/Oscar Rivera Imagens de zika

Enquanto algumas cidades brasileiras multam proprietários de imóveis com focos de proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, outras incentivam a conscientização dos moradores com o desconto do IPTU.

Água Branca, no interior do Piauí, zerou o número de casos de dengue no município com um sistema de incentivos implantado há três anos. Agentes da prefeitura colam selos verdes nas casas livres de água parada e dão o aval para reduzir o valor do imposto do imóvel para quem mantiver a condição.

Já as casas que possuem larvas do mosquito recebem sinalização vermelha, o que gera constrangimento e uma concorrência saudável entre os vizinhos, explica o prefeito Jonas Moura. (Ouça detalhes no áudio acima)

Segundo o prefeito, o único custo do projeto é o preço irrisório do adesivo.

E mesmo com a arrecadação menor de IPTU, Jonas Moura pondera que há economia na outra ponta: no orçamento do sistema público de saúde da Água Branca, que possui 17 mil habitantes.

Em São Paulo, a Câmara dos Vereadores discute a aprovação do projeto que estipula multa de até R$ 2.000,00 para o imóvel que repetir o erro de permitir criadouro do Aedes aegypti.

No entanto, o autor do texto, Paulo Fiorilo do PT, garante que o objetivo não é arrecadatório, mas educativo.

A multa para reincidência já é aplicada em outras cidades do país com valores maiores. Em Curitiba, a multa pode chegar aos R$ 3 mil; No Distrito Federal, até R$ 1,5 milhão.

Reportagem de Carolina Ercolin

Imagens do texto: Divulgação/Prefeitura de Água Branca

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