Acuado, Maduro diz que patrulhas militares e policiais continuarão reprimindo protestos

Durante um comício em Caracas, Maduro criticou a oposição e afirmou que não permitirá que se ‘usurpe’ a presidência; manifestantes saíram às ruas em massa para protestar contra resultado das eleições

  • Por Jovem Pan
  • 03/08/2024 20h12
Henry Chirinos/EFE A líder oposicionista venezuelana María Corina Machado participou neste sábado de uma manifestação em Caracas contra os resultados oficiais das eleições presidenciais Manifestantes acompanham discurso da líder oposicionista venezuelana María Corina Machado em Caracas

Após milhares de manifestantes saírem às ruas de Caracas neste sábado (3) para exigir o reconhecimento da vitória de Edmundo González Urrutia nas eleições, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou que as patrulhas militares e policiais permanecerão ativas em todo o país para garantir a segurança da população — ou seja, elas seguirão reprimindo os protestos realizados contra a sua reeleição. As manifestações no país que faz fronteira com o Brasil já resultaram em 11 mortes e mais de mil detenções, de acordo com organizações de direitos humanos. A autoridade eleitoral da Venezuela confirmou na sexta-feira (2) a reeleição para um terceiro mandato de Maduro com 52% dos votos. No entanto, a oposição alega ter cópia de mais de 80% das atas eleitorais (ainda não divulgadas) e que González Urrutia obteve 67% dos votos.

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Durante um comício em Caracas, Maduro criticou a oposição e afirmou que não permitirá que se “usurpe” a presidência, fazendo uma comparação com o opositor Edmundo González Urrutia e o ex-líder Juan Guaidó, que foi reconhecido internacionalmente como presidente interino em 2019. Maduro ressaltou que qualquer tentativa de desafiar a sua presidência seria tratada conforme as leis nacionais. Simultaneamente, a líder da oposição, María Corina Machado, participou de uma manifestação na capital com milhares de apoiadores, exigindo a vitória presidencial de Urrutia. Em seu discurso, Machado destacou a força atual da oposição e criticou o regime de Maduro, alegando que ele “perdeu a legitimidade”.

*Com informações da AFP
Publicado por Felipe Cerqueira

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