África ultrapassa marca de 400 mil casos da Covid-19

O significativo avanço ocorre enquanto muitos países africanos estão lentamente reabrindo suas economias

  • Por Jovem Pan
  • 01/07/2020 09h47
EFE/EPA/NIC BOTHMA Ao todo, 65% das infecções pelo novo vírus estão concentradas em quatro países: África do Sul (151.209), Egito (68.311), Nigéria (25.133) e Gana (17.741)

Em meio à reabertura econômica, o continente africano superou nesta quarta-feira (1º) as marcas de 400 mil casos e 10 mil mortes pela Covid-19. Ao todo, 65% das infecções pelo novo vírus estão concentradas em quatro países: África do Sul (151.209), Egito (68.311), Nigéria (25.133) e Gana (17.741).

Da mesma forma, Egito e África do Sul são os países que registram mais óbitos, com 2.953 e 2.657, respectivamente, de acordo com os últimos dados oficiais da terça-feira (30), seguidos pela Argélia com 912, Nigéria com 573 e Sudão com 572.

Nas últimas semanas, a taxa de infecções aumentou consideravelmente no continente. Inicialmente, demoraram 98 dias para os países registrarem 100 mil casos da doença. Agora, para aumentar o número de registros de 300 mil  a 400 mil levaram apenas nove dias. Esse avanço significativo ocorre enquanto muitos países africanos estão lentamente reabrindo suas economias.

Além disso, é difícil prolongar algumas restrições na África Subsaariana, onde mais de 66% da força de trabalho pertence ao setor informal, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), obrigando uma grande parte da população a sair para diariamente para a rua.

“As ações rápidas e precoces dos países africanos ajudaram a manter os números baixos, mas é necessária vigilância constante para impedir que a Covid-19 ponha em colapso nos centros de saúde”, a diretora regional do Organização Mundial de Saúde (OMS) para a África, Matshidiso Moeti.

*Com informações da EFE

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