Alemanha: Merkel quer esforço de correligionários para conquistar indecisos

  • Por Estadão Conteúdo
  • 23/09/2017 13h03
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EFE/CARSTEN KOALL Angela Merkel, chanceler da Alemanha, faz campanha no Norte do país Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, faz campanha em busca do quarto mandato

A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu aos seus apoiadores que mantenham o ânimo nas últimas horas antes das eleições nacionais marcadas para amanhã, pedindo um último esforço para tentar influenciar os eleitores indecisos.

Merkel busca um quarto mandato, e o bloco conservador formado pelo Partido Democrata Cristão e pela União Social Cristã da Baviera tem uma liderança saudável nas pesquisas, que mostra a coalizão de Merkel com 34% a 37% das intenções de voto, seguida pelos Social-Democratas, com 21% a 22%.

Ainda assim, o suporte gradualmente se deteriorou na semana passada. Merkel pediu aos seus correligionários em Berlim neste sábado que mantenham seus esforços para dominar os eleitores indecisos, dizendo que “muitos tomam sua decisão nas últimas horas”.

Depois de distribuir café e conversar com os trabalhadores da campanha em Berlim, Merkel dirigiu-se para o norte para a continuar a campanha, andando pelas ruas da cidade de Stralsund apertando mãos, posando para fotos e assinando autógrafos.

Ela também fez campanha na cidade do norte de Greifswald e planejou uma parada também na ilha de Ruegen, no Báltico.

Seu principal desafiante, o social-democrata Martin Schulz, estava no oeste do país em uma manifestação na cidade de Aachen. “Independentemente do que acontecerá amanhã, foi uma campanha maravilhosa”, disse Schulz.

Em uma manifestação na sexta-feira à noite em Berlim, Schulz pediu aos alemães que não votem no Partido Alternativa para a Alemanha, conhecido por suas iniciais alemãs, o AfD, de extrema direita e anti-imigração, que deve ganhar espaço no Parlamento do país pela primeira vez. O partido nacionalista tem apoio de 10% a 13% nas pesquisas.

Chamando o AfD de “partido de agitadores” e “inimigos”, Schulz disse que os social-democratas eram a melhor opção para lutar contra eles. “Vamos defender a democracia na Alemanha”, disse ele.

Além do AfD, os Verdes, o Partido Democrático Livre e o Partido da Esquerda estavam todos prestes a entrar no parlamento, com intenções de votos entre 8% e 11%.

Com os números tão próximos, várias combinações diferentes para formar um governo de coalizão diferentes são possíveis. Merkel disse ontem em Munique que seus apoiadores não poderiam ficar acomodados com a liderança de seu bloco. “Não podemos abrir mão de um voto sequer”, disse ela. “Não podemos fazer experiências, precisamos de estabilidade e segurança”

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