Amsterdã vai proibir carros a gasolina e diesel a partir de 2020

  • Por Jovem Pan
  • 03/05/2019 14h47
Luciano Garcia/Jovem Pan Retrospectiva 2018: Os primeiros seis destinos do ano Medida tem objetivo de diminuir a poluição e aumentar a qualidade do ar

A capital holandesa, Amsterdã, vai proibir completamente o uso de carros e motos movidos a gasolina e diesel até 2030. A medida começará a ser implementada em 2020. Trata-se de um tentativa de diminuir a poluição e aumentar a qualidade do ar da cidade.

O anúncio foi feito pelo Conselho Municipal de Amsterdã na última quinta-feira, 3.

“A poluição costuma ser um assassino silencioso e é um dos maiores riscos à saúde em Amsterdã”, disse a conselheira de trânsito da cidade, Sharon Dijksma.

Embora Amsterdã seja conhecida pelo uso generalizado de bicicletas, o nível de poluição do ar fica acima do permitido pelas normas europeias, sobretudo devido ao tráfego pesado.

Por isso, a prefeitura quer substituir todos os motores a gasolina e diesel por alternativas livres de emissões, como carros elétricos e a hidrogênio.

Outras áreas do país enfrentam o mesmo problema. A famosa cidade portuária Roterdã é uma delas.

O Ministério da Saúde da Holanda alertou que os níveis atuais de dióxido de nitrogênio podem levar a doenças respiratórias, e que a exposição crônica pode reduzir a expectativa de vida em mais de um ano.

Em 2020, já serão proibidos carros a diesel produzidos antes de 2005. A medida será gradualmente expandida.

O governo local informou que pretende oferecer subsídios e permissões de estacionamento para estimular os cidadãos a trocarem seus carros por veículos mais limpos.

A associação da indústria automotiva holandesa criticou os planos e afirmou que pessoas pobres, “que não têm dinheiro para um carro elétrico“, serão excluídas da cidade.

Amsterdã segue uma tendência internacional. Madri já anunciou que vai restringir o acesso à cidade de veículos a diesel e gasolina fabricados antes de 2000. Roma pretende fechar o centro da cidade para veículos a diesel a partir de 2024.

*Com Agência Brasil

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.