Ao menos três pessoas morreram em ataque na cidade de Elad, em Israel

Atentado foi cometido por pelo menos duas pessoas; arma, faca e objeto cortante foram utilizados para cometer o crime

  • Por Jovem Pan
  • 05/05/2022 17h43
REUTERS/Ammar Awad ataque em Israel Atentado em Elab é o sexto em Israel desde o final de março

Pelo menos três pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas nesta quinta-feira, 4, após um ataque na cidade de Elad, no centro de Israel, segundo o serviço nacional de emergências médicas, Magen David Adom. De acordo com as testemunhas e polícia local, duas pessoas, usando arma, faca e objeto cortante, foram as responsáveis pelo atentado. Alon Rizkan, um paramédico voluntário que atendeu as vítimas, disse em comunicado que os três mortos eram homens na faixa dos 40 anos, e os gravemente feridos, também homens, entre 35 e 60 anos. Os autores do crime ainda não foram identificados e as autoridades iniciaram uma operação de busca pelos criminosos. O ataque acontece em um momento em que o país celebra o 74º aniversário de fundação de seu Estado.

Este é o sexto atentado em Israel desde o final de março – que, somados, causaram 18 mortes. Segundo os serviços médicos, às três mortes aconteceram no local do crime. Um comunicado inicial da polícia não deu informações sobre as circunstâncias do ataque, entretanto, há suposição de que possa se tratar de um ataque terrorista. Para tentar capturar os agressores, que aparentemente fugiram do local, foi estabelecido bloqueios em estradas. Em um pronunciamento na televisão, o prefeito de Elad pediu que os moradores fiquem em casa enquanto as forças de segurança estejam trabalhando.

Elab é uma cidade majoritariamente dominada por membros da comunidade judaica ultraortodoxa, conhecida como os “haredim”. Há uma onda de ataques nas ruas de Israel nas últimas semanas. Antes de Elad, palestinos e membros da minoria árabe de Israel mataram 15 pessoas, incluindo três policiais e um segurança, em ataques em Israel e na Cisjordânia. Israel respondeu fazendo operações e prisões em vilas e cidades palestinas, o que provocou conflitos e levou o número de palestinos mortos pelas forças israelenses desde o início do ano para pelo menos 40. As vítimas incluem membros de grupos militantes armados, agressores solitários e pessoas que apenas estavam nos locais.

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