Arábia Saudita pede que cidadãos do país saiam imediatamente do Líbano

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/11/2017 13h42 - Atualizado em 09/11/2017 13h50
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EFE/EPA/YAHYA ARHAB EFE/EPA/YAHYA ARHAB Segundo os sauditas, a participação do Hezbollah no governo do Líbano é considerado um "ato de guerra" contra o reino

A Arábia Saudita pediu para que seus cidadãos saiam imediatamente do Líbano, em meio a uma escalada das tensões entre os governos dos dois países.

Em um breve comunicado da agência de notícias estatal saudita, foi divulgado que o governo pediu para que todos os cidadãos do país que morem ou estejam visitando o Líbano saiam imediatamente, e alertou contra viagens ao local.

O primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, chocou o país no sábado ao anunciar, em um comunicado televisionado, que estava renunciando ao cargo. O premiê se encontrava na Arábia Saudita no momento. Segundo ele, o Líbano “foi feito de refém” pelo grupo Hezbollah, que é parceiro da coalizão de seu governo e um grande inimigo da Arábia Saudita.

Segundo os sauditas, a participação do Hezbollah no governo do Líbano é considerado um “ato de guerra” contra o reino.

O presidente do Líbano, Michel Aoun, afirmou que não vai considerar a renúncia do primeiro-ministro até que o encontre pessoalmente. Ele não voltou para o país e não se sabe sua localização.

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