Argentina condenou 867 pessoas desde 2006 por crimes contra a humanidade
A Justiça da Argentina condenou 867 pessoas por crimes contra a humanidade desde 2006 e absolveu outras 115, enquanto ainda tem 597 causas abertas por estes delitos cometidos durante a última ditadura militar no país (1976-1983), informaram nesta segunda-feira (2) fontes oficiais.
Segundo os dados do último relatório estatístico realizado pela Procuradoria de Crimes contra a Humanidade (PCCH), atualmente há 715 pessoas indiciadas.
Os números foram registrados desde 2006 e até o último dia 15 de junho.
Dos 1.038 detidos por crimes contra a humanidade, 602 estão sob o regime de prisão domiciliar e 375 em presídios federais.
Os dados revelaram que há 36 foragidos, uma pessoa a menos que em janeiro deste ano e ainda uma quantidade menor que os 44 que assinalavam os números de 2016.
Na atualidade, o total das causas que estão em trâmite são 593.
Apenas em 2017 foram condenadas 198 pessoas enquanto foram absolvidos outros 36 acusados dos 2.979 investigados em 26 novas sentenças em julgamentos por tais crimes, das quais 67% (135 sentenças) se encontra pendente de resolução.
Segundo o relatório, realizado com a informação remetida pelas procuradorias federais do país neste tipo de causa, há 469 pessoas acusadas que ainda não foram convocadas para prestar depoimento.
No que se refere às causas abertas, 46% delas (275 casos) está em etapa de instrução, 17% em fase julgamento – cerca de 100 casos -, 3% em debate oral e em 34% (16 deles) a sentença já foi ditada.
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