Argentina: Macri aumenta salário mínimo e congela preço da gasolina

  • Por Jovem Pan
  • 14/08/2019 11h20
EFE Presidente tomou decisão após perder para chapa de Kirchner nas eleições prévias

Depois de ser derrotado pela chapa de Cristina Kirchner nas eleições primárias do último domingo (11), o presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou uma série de medidas econômicas para “aliviar” a vida dos trabalhadores. Entre as decisões do presidente estão, por exemplo, o aumento do salário mínimo e o congelamento do preço da gasolina.

Segundo Macri, as medidas foram tomadas após ele ter escutado a população. “As medidas que tomei e que vou compartilhar agora são porque os escutei. Escutei o que quiseram dizer no domingo. São medidas que vão trazer alívio a 17 milhões de trabalhadores e suas famílias e a todas as pequenas e médias empresas, que sei que estão passando por um momento de muita incerteza”, discursou.

Ele afirmou, ainda, que entende e respeita os argentinos que votaram nos candidatos de oposição e que reconhece que não cumpriu todas as suas promessas, mas que atravessou tempos difíceis no país.”[Essas] são medidas de alívio que tomamos neste momento difícil. Em 2015 acreditaram que seria mais fácil, eu também acreditei. Mas o ponto de partida foi como estar no décimo subsolo.”

“Sobre o resultado da votação, quero que saibam que eu os entendi. Saibam que respeito profundamente os argentinos que votaram em outras alternativas. É pura e exclusivamente responsabilidade minha”, continuou o presidente.

Mudanças

Apesar dos anúncios, Macri ainda não revelou o valor do aumento no salário mínimo, mas disse que o Conselho de Salário decidirá a alteração ainda hoje. Sobre a gasolina, ele afirmou que o congelamento durará 90 dias, “para que ele não seja afetado pela desvalorização” que atingiu a moeda argentina nos últimos dias, desde o resultado das eleições primárias.

Entre outras medidas, o presidente também anunciou bônus de até 2 mil pesos extras aos trabalhadores nos meses de setembro e outubro e ressaltou que vai permitir que pequenas e médias empresas paguem suas obrigações tributárias em até dez anos.

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