Argentina: Taxa de desemprego sobe para 13,1% no segundo trimestre

O relatório oficial indica que, entre abril e junho, 1,43 milhão de pessoas que procuravam trabalho na Argentina estavam desempregadas

  • Por Jovem Pan
  • 23/09/2020 18h00
EFE/ Juan Ignacio Roncoroni coronavirus-argentina A Argentina está vivendo uma grave crise financeira

A Argentina não parece ter perspectiva de sair da crise. De acordo com dados disponibilizado nesta quarta-feira, 23, pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), a taxa de desemprego no país chegou a 13,1% no segundo trimestre de 2020, ou seja, 2,7 pontos a mais que o primeiro semestre deste ano. Além disso, o órgão informou que o índice foi 2,5 pontos percentuais superiores ao registrado no segundo semestre de 2019. O aumento da taxa ocorreu durante um período de forte retração econômica, em meio às rigorosas medidas de isolamento social decretadas em 20 de março pelo governo de Alberto Fernandez para lidar com a pandemia de Covid-19.

O relatório oficial indica que, entre abril e junho, 1,43 milhão de pessoas que procuravam trabalho na Argentina estavam desempregadas. Ainda de acordo com o Indec, a taxa de subemprego no segundo trimestre foi de 9,6%, com 1,05 milhão de pessoas nesta categoria. Esse índice ficou foi 2,1 pontos percentuais abaixo do registrado no primeiro trimestre e 3,5 pontos inferior ao contabilizado no mesmo período de 2019.

A Argentina registrou um pico de desemprego de 24,1% no segundo trimestre de 2002, durante uma das piores crises econômicas, políticas e sociais que o país já enfrentou. Desde então, o país sul-americano vê sua moeda desvalorizar e o mercado interno enfraquecer mesmo com as alternâncias de poder.

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