AstraZeneca pede uso emergencial da sua vacina contra Covid-19 na Europa

O imunizante, desenvolvido em parceria com a Universidade de Oxford, será analisado pela Agência Europeia de Medicamentos ‘no menor tempo possível’; presidente da Comissão Europeia comemorou a notícia

  • Por Jovem Pan
  • 12/01/2021 11h12
EFE/EPA/DOMINIC LIPINSKI / POOL A vacina contra Covid-19 na AstraZeneca pode ser a terceira aprovada para uso emergencial na Europa

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) afirmou ter recebido nesta terça-feira, 12, o pedido de aprovação para uso emergencial da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O órgão prometeu avaliar o imunizante “no menor tempo possível”. Dessa forma, é possível que no final deste mês a União Europeia tenha uma terceira vacina autorizada, depois da Pfizer/BioNTech e da Moderna. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comemorou a “boa notícia” através do seu perfil oficial no Twitter, onde garantiu que “assim que o medicamento receber aprovação científica”, a entidade trabalhará “a toda velocidade para autorizar sua utilização na Europa“.

A possibilidade de avaliar o pedido de licença em tão pouco tempo deve-se ao fato de que cientistas da EMA, em conjunto com um grupo de especialistas europeus formado pela agência para reforçar sua equipe durante a pandemia, vêm analisando todos eles em tempo real todos os dados clínicos e laboratoriais que a empresa farmacêutica tem compartilhado há meses. Dessa forma, nas últimas semanas a EMA já vinha avaliando dados sobre o processo de produção, ingredientes e qualidade da vacina em geral, bem como algumas evidências sobre sua segurança e eficácia a partir dos ensaios clínicos feitos no Reino Unido, Brasil e África do Sul.

Se obtiver a autorização,será concedida à AstraZeneca uma licença condicional, que obriga a farmacêutica a se comprometer a monitorizar as campanhas de vacinação e continuar a investigar durante pelo menos dois anos seus voluntários nos ensaios clínicos para detectar quaisquer problemas de eficácia ou efeitos colaterais não observados até agora nos estudos realizados. O mesmo vale para as vacinas aprovadas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, que já estão sendo aplicadas nos países do bloco.

*Com informações da EFE

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