Ataque armado deixa 10 mortos em Guayaquil, no Equador

Segundo o general William Villaroel, os criminosos desceram de uma caminhonete preta e, sem dizer uma palavra, abriram fogo ‘com armas pesadas’

  • Por Jovem Pan
  • 30/04/2023 19h36
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Gerardo MENOSCAL / AFP Dez pessoas morreram em ataque com armas no Equador Dez pessoas morreram em ataque com armas no Equador

A polícia do Equador informou neste domingo, 30, que homens fortemente armados dispararam contra um grupo de pessoas em Guayaquil, centro econômico do país, deixando dez mortos e três feridos. Segundo o general William Villaroel, os criminosos desceram de uma caminhonete preta e, sem dizer uma palavra, abriram fogo “com armas pesadas”. No ataque, ocorrido na noite de sábado, também houve três feridos, entre eles “uma menina de 5 anos, que está estável e vai ser operada para a retirada de estilhaços”, acrescentou Villaroel. A Procuradoria-Geral do Equador havia informado anteriormente duas pessoas feridas.

De madrugada, na oficina mecânica onde ocorreu o atentado, foram vistos corpos caídos na calçada, em meio a poças de sangue. Ao redor, as pessoas choravam e se abraçavam enquanto a polícia isolava o local. “Houve um ataque a tiros onde várias pessoas estavam bebendo, vieram com veículos motorizados e mataram quem estava aqui”, disse à AFP uma testemunha que preferiu não ser identificada. As autoridades ainda não relataram nenhuma prisão por este ataque. No entanto, especificaram que cinco dos mortos tinham antecedentes criminais por roubo, tráfico de drogas e uso de armas. “Acreditamos que trata-se de uma disputa entre grupos criminosos organizados, é uma luta pelo poder, pelo território para o transporte de drogas”, acrescentou o comandante da polícia.

Localizado entre a Colômbia e o Peru, os maiores produtores mundiais de cocaína, o Equador enfrenta um aumento nas apreensões de drogas, assim como de mortes violentas nas ruas e nas prisões. Para combater a criminalidade interna, o governo do presidente Guillermo Lasso declarou os grupos criminosos como terroristas, permitindo que as Forças Armadas patrulhassem as ruas ao lado da polícia.

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