Ataque de Israel em Gaza atinge escola da ONU e deixa ao menos seis mortos 

Organização disse que bombardeio é um ‘flagrante desrespeito pela vida dos civis’; desde o começo da guerra, ao menos 24 instalações da agência de refugiados foram atingidas

  • Por Jovem Pan
  • 17/10/2023 14h37
Mahmud Hams/AFP Palestinos inspecionam os danos a um edifício após ataques israelenses, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza Palestinos inspecionam os danos a um edifício após ataques israelenses, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 14 de outubro de 2023. Milhares de palestinos fugiram em 14 de outubro para o sul de Gaza em busca de refúgio depois que Israel os alertou para evacuarem antes de uma esperada ofensiva terrestre contra o Hamas em retaliação ao ataque mais mortal da história de Israel

Um ataque de Israel matou ao menos seis pessoas e deixou dezenas de feridos em uma escola administrada pela agência da ONU (Organização das Nações Unidas) na Faixa de Gaza, informou a ACNUR, agência responsável pelos refugiados palestinos. “A escola foi atingida durante o bombardeio das forças israelenses na Faixa de Gaza”, afirmou a ACNUR, em um comunicado, classificando o ataque como um “flagrante desrespeito pela vida dos civis”. Essa não é a primeira vez que os bombardeios atingem prédios administrados pela ONU. Ao menos 14 funcionários da organização já morreram desde o começo da guerra no Oriente Médio e pelo menos 24 instalações da agência foram atingidas. “Não há mais nenhum lugar seguro em Gaza, nem mesmo as instalações da ACNUR. Elas não tinham e não têm mais para onde ir”, declarou o comissário, acrescentando que pelo menos 4.000 pessoas se refugiaram nessa escola transformada em abrigo. A organização informou que a escola sofreu graves danos estruturais, de acordo com Lazzarini, acrescentando que o número de vítimas poderia ser maior. Desde o início da guerra, no dia 7 de outubro, a agência de refugiados fornece diariamente as coordenadas de suas instalações às partes relevantes, concluiu a nota. Um novo balanço divulgado nesta terça mostrou que 3.000 pessoas já morreram em Gaza e o número de feridos subiu para 12.5000. Do lado israelense são 1.400.

 

 

 

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