Austrália e Nova Zelândia estudam retomada de viagens entre os países

  • Por Jovem Pan
  • 05/05/2020 09h51
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EFE/Marta Pérez Os países fecharam as fronteiras no final de março para impedir a propagação da pandemia do coronavírus

Os governos de Austrália e Nova Zelândia dialogaram nesta terça-feira (5) sobre a possibilidade de reativar as viagens entre ambos os países após os avanços no combate à pandemia do coronavírus. Embora o assunto tenha sido discutido, ainda não há uma data a curto prazo para adoção do plano.

“Ainda falta tempo. É importante mencioná-lo porque faz parte do caminho de volta. Em algum momento, tanto a Austrália como a Nova Zelândia se conectarão com o resto do mundo novamente. O mais óbvio é que isso comece entre os dois países”, declarou o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, que afirmou que “embora vejamos que isso vai acontecer (eventualmente), não será na próxima semana”.

Os países fecharam as fronteiras no final de março para impedir a propagação da pandemia. A eventual reabertura das fronteiras não só impulsionará o turismo e as empresas, como também permitirá o reagrupamento familiar entre os povos dos dois países, sem a necessidade de passar por quarentenas de 14 dias por causa da pandemia, comentou primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern.

“O objetivo das discussões era ter uma espécie de bolha entre nós, uma zona de viagem segura que não requer quarentena”, explicou Ardern, cujo país não registrou nenhum caso de covid-19 pelo segundo dia consecutivo. Ao todo, 1.137 neozelandeses foram infectados e 20 morreram por causa da doença.

A Austrália, com um total de 6.825 casos e 95 mortes, tem registrado poucos contágios por dia desde 20 de abril e se prepara para adotar a flexibilização das medidas de quarentena.

“Milhares de vidas australianas foram salvas se olharmos para a experiência de como a covid-19 afetou muitos países, mas agora precisamos que um milhão de australianos voltem ao trabalho”, disse Morrison, insistindo que a reativação das atividades deve ter ocorrer em uma “economia segura”.

*Com informações da EFE

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