Autópsia pedida pela família mostra que George Floyd morreu por asfixia

  • Por Jovem Pan
  • 01/06/2020 17h40 - Atualizado em 01/06/2020 17h56
EFE/EPA/CRAIG LASSIG george-floyd Morte gerou onda de protestos contra o racismo no país

Uma autópsia independente solicitada pela família de George Floyd confirmou que ele morreu asfixiado após ter o pescoço prensado pelo policial Derek Chauvin no último dia 25 em Minneapolis, Estados Unidos.

De acordo com a Associated Press, os advogados de Floyd informaram que o exame apontou que a compressão do joelho do policial sobre o pescoço cortou o fluxo de sangue para o cérebro do ex-segurança. Além disso, o peso sobre as costas da vítima dificultou sua respiração.

No entanto, a autopsia oficial não encontrou, preliminarmente, vestígios de estrangulamento. É investigado se Floyd tinha substâncias tóxicas no corpo que poderiam contribuir para a morte. Além disso, ele sofria de doença arterial coronariana e doença cardíaca hipertensiva.

Prisão

Derek Chauvin está preso por homicídio desde a última sexta-feira (29). De acordo com a acusação, ele sufocou Floyd por 8 minutos e 46 segundos, sendo que nos últimos 2 minutos e 53 segundos o homem já estava inconsciente. Nas imagens que viralizaram nas redes sociais, o policial aparece forçando o joelho no pescoço do ex-segurança, que já estava deitado no chão e algemado.

A frase “Eu não consigo respirar”, dita por Floyd, virou um dos principais símbolos dos protestos que estão ocorrendo em dezenas de cidades norte-americanas há quase uma semana.

Durante a sexta noite de atos, mais de 40 cidades americanas foram submetidas a toque de recolher, por causa de confrontos entre manifestantes e policiais, além de registros de depredação de propriedades e mobiliário público.

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