Eleições na Venezuela: autoridade eleitoral confirma vitória de Maduro com 51,95% dos votos

O presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso, leu o boletim atualizado com 97% das atas de votação apuradas, o que dá a Maduro 6,4 milhões de votos contra 5,3 milhões de González Urrutia

  • Por Jovem Pan
  • 02/08/2024 14h47 - Atualizado em 02/08/2024 16h32
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Yuri Cortez/AFP O presidente venezuelano Nicolás Maduro (E), acompanhado de sua esposa Cilia Flores, Nicolás Maduro, ao lado da esposa Cilia Flores, em discurso a apoiadores no palácio presidencial de Miraflores na quinta-feira (1º)

A autoridade eleitoral da Venezuela confirmou, nesta sexta-feira (2), a reeleição para um terceiro mandato do presidente Nicolás Maduro com 52% dos votos, sobre o opositor Edmundo González Urrutia (43%), que denuncia fraude e reivindica a sua vitória. O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, leu o boletim atualizado com 97% das atas de votação apuradas, o que dá a Maduro 6,4 milhões de votos contra 5,3 milhões de González Urrutia, que os Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Peru reconhecem como o vencedor.

Segundo o funcionário foi registrada uma participação próxima dos 60% com 12,3 milhões dos 21,3 milhões eleitores aptos a votar. Amoroso, de viés chavista, afirmou que “ataques maciços ao sistema informático de diferentes partes do mundo contra a infraestrutura tecnológica do poder eleitoral e as principais empresas de telecomunicações do Estado atrasaram a transmissão das atas e o processo de divulgação de resultados”.

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Na quinta-feira, o Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) convocou os candidatos às eleições presidenciais, consideradas fraudulentas pela oposição, depois de aceitar um recurso de Maduro para que a mais alta corte certificasse o processo. A oposição alega ter cópia de mais de 80% das atas e que Gonzalez Urrutia obteve 67% dos votos.

Em repúdio aos resultados que deram a Maduro um terceiro mandato de seis anos, surgiram protestos na segunda-feira que deixaram pelo menos 11 civis mortos, de acordo com organizações de direitos humanos, e centenas de pessoas presas.

*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira

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