‘Bebê milagrosa’ socorrida ainda com cordão umbilical na Síria se recupera bem

Menina recebeu o nome de Aya pela equipe médica do hospital; profissionais de saúde informam que ela teve algumas costelas quebradas, mas vai melhorar com o tempo

  • Por Jovem Pan
  • 08/02/2023 08h55 - Atualizado em 08/02/2023 11h09
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Anas Alkharboutli/dpa/Reuters Aya, Menina recém-nascida socorrida ainda conectada à mãe pelo cordão umbilical está em incubadora como parte de seu exame médico em um hospital infantil na cidade síria de Afrin

A recém-nascida socorrida de escombros ainda conectada à mãe pelo cordão umbilical se recupera bem e está em quadro de “boa saúde”, segundo informações do Hospital Afrin, para onde ela foi levada, na cidade de mesmo nome, no território sírio controlado por rebeldes. “Sua condição é estável, mas algumas de suas costelas estão quebradas e isso vai sarar com o tempo”, disse o médico Hani Maarouf à Agência de Notícias Alemã (DPA), enquanto verificava sua paciente mais jovem na incubadora. A “bebê milagrosa”, como está sendo chamada internacionalmente, foi nomeada Aya pela equipe médica da unidade de saúde. A menina foi o único membro de sua família que sobreviveu ao terremoto que atingiu a cidade de Jenderes, na província de Aleppo, na madrugada de segunda-feira, 6. O terremoto custou a vida de sua mãe, pai e quatro de seus irmãos, além de destruir sua casa de quatro andares. A família havia fugido da região instável de Deir Ezzor, mais ao leste da Síria, acreditando que estaria segura em Jenderes, uma cidade controlada desde 2018 por forças turcas e por grupos rebeldes pró-turcos. Cerca de 50 casas desabaram nesta cidade síria, relativamente perto do epicentro do terremoto na Turquia, segundo um correspondente da AFP. O cordão umbilical de Aya foi cortado por um socorrista com uma faca no momento de seu resgate. De acordo com os Capacetes Brancos, serviço de emergência que atua nas áreas rebeldes sírias, mais de 200 prédios foram destruídos na área. Na terça-feira, 7, o grupo implorou às organizações internacionais que ajudem essas regiões devastadas e esquecidas. “O tempo urge. Centenas de pessoas estão presas entre os escombros”, alertou.

*Com informações da Reuters e da AFP

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