Biden acredita que EUA podem produzir 1 bilhão de vacinas contra Covid-19 para doação

Ação foi anunciada em parceria com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In nesta sexta-feira, 21

  • Por Jovem Pan
  • 21/05/2021 23h35 - Atualizado em 22/05/2021 11h35
EFE/Erin Scott/Pool/Archivo - 21/05/2021 Joe Biden durante coletiva de imprensa O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira, 21, que é possível que o país produza 1 bilhão de doses adicionais da vacina contra a Covid-19 entre o segundo semestre deste ano e o começo de 2022 para compartilhar com outros países. O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva conjunta na Casa Branca com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In. Biden lembrou que os EUA já possuem vacinas suficientes para imunizar todos os americanos que as desejam e que até meados do verão no hemisfério norte (inverno no Brasil) todos aqueles que desejarem serão imunizados. “Acreditamos que entre a segunda metade de 2021 e 2022 podemos produzir mais 1 bilhão de doses da vacina (contra a Covid-19), porque não estamos falando apenas dos EUA ou da Coreia do Sul, estamos falando do Indo-Pacífico, estamos falando do mundo”, afirmou o chefe de governo dos EUA.

O presidente americano salientou que, com as capacidades que seu país tem, é sua obrigação fazer todo o possível para oferecer proteção ao mundo. Ele e Moon também anunciaram um acordo bilateral para aumentar a fabricação de imunizantes contra o coronavírus. Biden firmou que a iniciativa aumentará o fornecimento global de vacinas e fortalecerá a luta contra a pandemia. “Os EUA têm a capacidade de desenvolver vacinas, e as empresas coreanas têm a capacidade de produzir biomedicina”, enalteceu. Por sua vez, Moon considera que com o projeto ambos os países contribuirão para acelerar a vacinação em áreas como a região Indo-Pacífico, e destacou que, graças à iniciativa, a Coraia do Sul receberá ajuda para estabilizar o fornecimento de vacinas. Além disso, os EUA fornecerão imunizantes a 550 mil soldados sul-coreanos trabalhando em estreita colaboração com as forças americanas alocadas na Península Coreana.

*Com informações da EFE

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