Biden diz a Netanyahu que os EUA trabalham para garantir água, alimentos e remédios para civis

Presidente dos Estados Unidos também conversou com o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e enfatizou o ‘direito à dignidade e autodeterminação’ dos palestinos

  • Por Jovem Pan
  • 14/10/2023 19h57 - Atualizado em 14/10/2023 19h58
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MICHAEL REYNOLDS/EFE/EPA O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa no Terminal Marítimo de Tioga, na Filadélfia, Pensilvânia O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa no Terminal Marítimo de Tioga, na Filadélfia, Pensilvânia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste sábado, 14, ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que Washington estava trabalhando com a ONU e os países do Oriente Médio para “garantir que civis inocentes tenham acesso a água, comida e cuidados médicos”. A ligação entre os dois líderes acontece no momento em que Israel prepara uma ofensiva terrestre contra o grupo islamista palestino Hamas em Gaza, onde um bloqueio israelense cortou os serviços básicos para este enclave densamente povoado. “O presidente Biden expressou seu apoio a todos os esforços para proteger civis”, indicou a Casa Branca em um comunicado divulgado após a ligação com Netanyahu, sem fazer referências específicas a Gaza.

“Biden conversou com o primeiro-ministro Netanyahu sobre a coordenação entre Estados Unidos, ONU, Egito, Jordânia, Israel e outros na região para garantir que civis inocentes tenham acesso à água, comida e cuidados médicos”, declarou a Casa Branca. Biden também conversou no sábado com o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e enfatizou o “direito à dignidade e autodeterminação” dos palestinos, acrescentou a mesma fonte. Na ligação, Biden também prometeu “apoio total” à Autoridade Palestina em seus esforços para levar ajuda humanitária aos palestinos, “especialmente em Gaza”. Na última semana, Israel lançou ataques mortais após combatentes do Hamas invadirem a fortificada fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, matando mais de 1.300 pessoas, a maioria civis. Na Faixa de Gaza, autoridades sanitárias afirmaram que a resposta de Israel causou a morte de mais de 2.200 pessoas.

*Com informações da AFP

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