Biden diz que Putin terá consequências e anuncia novas sanções, mas reafirma que EUA não vão enviar tropas

Presidente norte-americano disse que Putin é um ‘agressor’ e ‘escolheu a guerra’; país vai limitar transações russas em dólar, euro e libra

  • Por Jovem Pan
  • 24/02/2022 16h06 - Atualizado em 24/02/2022 21h50
Drew Angerer / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP Biden Russia Ucrania Biden fez pronunciamento oficial sobre o conflito

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou novas sanções contra a Rússia nesta quinta-feira, 24, e afirmou que Vladimir Putin sofrerá consequências pela invasão à Ucrânia. “É um ataque premeditado. Vladimir Putin tem planejado isso por meses, como sempre dissemos”, disse Biden em pronunciamento na Casa Branca. “Ele rejeitou todos os esforços que fizemos para enfrentar essa situação com diálogo e evitar o sofrimento humano. Putin escolheu essa guerra, e agora ele e seu país enfrentarão as consequências. Vou autorizar outras sanções fortes hoje”, acrescentou. O presidente afirmou que os Estados Unidos vão limitar a capacidade da Rússia em fazer negócios em dólar, euros, libras e ienes. Também haverá bloqueios aos ativos de quatro grandes bancos russos, que terão seus bens congelados. 

O democrata reafirmou que não enviará tropas ao território ucraniano, mas manifestou apoio ao país e disse que vai defender os aliados do Leste Europeu. Ele também anunciou o envio de soldados para a Alemanha. “Os Estados Unidos vão defender cada centímetro do território da Otan. A boa notícia é a que a Otan está mais unida e determinada do que nunca”, declarou.  Biden informou ainda que amanhã terá uma reunião com 30 nações aliadas para formalizar a solidariedade à Ucrânia e determinar próximos passos para garantir a segurança dos países da Otan. “Agora o mundo vê claramente o que Putin e seus aliados criminosos estão pretendendo. Isso nunca foi sobre garantia de segurança, era apenas uma agressão fria pelo seu desejo de um império”, ressaltou. Biden disse ainda que o Putin tem ambições “para além da Ucrânia” e “quer reestabelecer a União Soviética”. 

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