Bolsonaro e Trump discutem possibilidade de novas sanções à Venezuela

Segundo o porta-vo da Presidência, os líderes concordaram que ‘todos os países que fornecem algum apoio financeiro para a Venezuela poderão sofrer alguma ação’

  • Por Jovem Pan
  • 28/06/2019 08h49 - Atualizado em 28/06/2019 08h49
Divulgação O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniram nesta sexta-feira (28) durante a cúpula do G-20, em Osaka, no Japão O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniram nesta sexta-feira (28) durante a cúpula do G-20, em Osaka, no Japão

O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniram nesta sexta-feira (28) durante a cúpula do G-20, em Osaka, no Japão. Eles discutiram a possibilidade de novas sanções à Venezuela.

Segundo a Presidência da República, eles analisaram a situação venezuelana e avaliaram “medidas para asfixiar o apoio econômico ao regime de [Nicolás] Maduro“, conforme informou o porta-voz Otávio Rêgo Barros, em entrevista coletiva.

Ainda de acordo com Rêgo Barros, os mandatários compartilharam a opinião de que “todos os países que fornecem algum apoio financeiro para a Venezuela poderão, eventualmente, sofrer alguma ação para que se asfixie esse apoio”.

Ao ser questionado por jornalistas se há a possibilidade de import sanções a países como Cuba, por seu apoio ao regime de Maduro, o porta-voz da Presidência da República evitou dar esclarecimentos.

No início do encontro com Bolsonaro, Donald Trump apelou para a paciência com relação à crise na Venezuela, para garantir que tais transições “levem tempo”. O presidente americano se referia à estagnação da estratégia dos EUA na Venezuela, onde Trump reconheceu o líder da oposição Juan Guaidó como presidente legítimo há cinco meses, mas não conseguiu tirar Nicolás Maduro do poder.

Nas últimas semanas, a Casa Branca moderou seu discurso contra Maduro, mas fontes oficiais consultadas pela Agência Efe asseguram que os esforços para pressionar o Chavismo continuam, mesmo que não sejam tornados públicos.

*Com informações da Agência EFE

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