Bombardeios matam mais de 50 membros do Estado Islâmico no Iraque
Os bombardeios lançados pelas forças de segurança iraquianas mataram cinco líderes e mais de 50 jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) no norte do Iraque. A informação foi confirmada neste domingo (11) pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
As unidades antiterroristas iraquianas e de segurança, apoiadas pela coalizão, fizeram “múltiplos bombardeios” contra posições dos extremistas nas montanhas de Januja, na província de Saladino (norte), em 30 de outubro, disse em comunicado a aliança antijihadista.
Esses ataques “causaram a morte de cinco líderes do EI e mais de 30 militantes”, afirmou a coalizão, que acrescentou que os extremistas eram “responsáveis por supervisionar as operações feitas nas províncias de Saladino, Kirkuk, Ninawa e no norte de Al Anbar”.
Um dia depois, as mesmas unidades atacaram as montanhas de Majmur, localizadas entre Erbil e a cidade iraquiana de Mossul, que foi o principal reduto do EI até julho de 2017, e acabaram com a vida de “aproximadamente 20 combatentes do EI”, anunciou a aliança antijihadista em um segundo comunicado.
A operação consistiu em “bombardeios aéreos seguidos de um ataque terrestre das Forças Especiais” iraquianas.
“Este bombardeio bem-sucedido realizado pelas Forças Especiais Iraquianas interrompe as redes do EI enquanto continua mantendo a pressão para prever o ressurgimento” da organização radical, disse o comandante geral da coalizão, Patrick B. Roberson, na nota.
Ontem, pelo menos 14 jihadistas do EI morreram em bombardeios da coalizão internacional em uma zona ao oeste de Mossul, informou o porta-voz do Centro de Informação da Segurança iraquiano, Yehia Rasul.
O primeiro-ministro iraquiano de então, Haidar al Abadi, anunciou em dezembro a derrota dos jihadistas no território iraquiano, embora os extremistas continuem em zonas desérticas na fronteira entre a Síria e o Iraque e atacam quase que diariamente várias áreas do país, incluída a capital Bagdá.
*Com informações da Agência EFE.
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