Boris Johnson agradece britânicos que foram votar em eleições antecipadas

Segundo pesquisas de boca de urna, a maioria absoluta das cadeiras do parlamento foi para o Partido Conservador

  • Por Jovem Pan
  • 12/12/2019 20h21 - Atualizado em 12/12/2019 20h22
EFE "Vivemos na melhor democracia do mundo", escreveu

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, agradeceu os britânicos que participaram nesta quinta-feira (12) das eleições gerais antecipadas. Elas estavam programadas para acontecer em 2022, mas foram adiantadas devido ao impasse na situação do Brexit. Segundo pesquisas de boca de urna, a maioria absoluta das cadeiras do parlamento foi para o Partido Conservador, de Johnson.

“Agradeço a todos em nosso grande país que votaram, aos voluntários, aos que se apresentaram como candidatos. Vivemos na melhor democracia do mundo”, escreveu no Twitter.

A pesquisa foi divulgada pelas redes de televisão “BBC”, “ITV” e “Sky” e realizada pela empresa Ipsos-MORI em 144 circunscrições eleitorais. De acordo com os resultados, o primeiro-ministro vai conseguir 368 cadeiras na Câmara dos Comuns.

Para obter a maioria absoluta e continuar no posto de premiê, ele precisa de 326 assentos, o equivalente à metade mais um do total de lugares da Câmara.

Segundo a projeção, o Partido Trabalhista, liderado por Jeremy Corbyn, conseguirá 191 cadeiras, e o Liberal Democrata outras 13. Já o Partido Nacionalista Escocês (SNP) ficará com 55. A pesquisa também apontou que o galês Plaid Cymru obterá três cadeiras, e os Verdes ficarão com um. Chama a atenção, além disso, a indicação de que o Partido do Brexit não conseguirá emplacar representantes.

Se estes números se confirmarem ao fim da apuração, o líder conservador terá uma vitória mais expressiva que a esperada. Na campanha, ele reiterou diversas vezes a promessa de executar o Brexit — saída do Reino Unido da União Europeia (UE) — até 31 de janeiro de 2020.

Além disso, o Partido Conservador conseguirá sua maior bancada na Câmara dos Comuns — uma das duas casas do Parlamento de Westminster, sendo a outra a Câmara dos Lordes — desde 1987, na era Margaret Thatcher.

As últimas pesquisas antes das eleições não davam como garantido que os conservadores conseguiriam a maioria parlamentar e até indicavam que a legenda poderia perder alguns assentos.

* Com EFE

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