Brasileiro que matou e esquartejou a família na Espanha é condenado à prisão perpétua

  • Por Jovem Pan
  • 15/11/2018 17h44 - Atualizado em 15/11/2018 18h00
Reprodução/TV Cabo Branco Nogueiraestá detido desde 2016 pelo assassinato dos tios e primos

O brasileiro François Patrick Nogueira Gouveia, conhecido como o “esquartejador de Pioz”, foi condenado nesta quinta-feira (15) pela Justiça Espanhola a três penas de prisão perpétua – duas pela morte de seus dois primos de 1 e 4 anos de idade e uma pelo assassinato de seu tio, Marcos Campos Nogueira de 39 anos. Além dos três, Patrick ainda matou e esquartejou a tia, Janaína Américo, de 40 anos.

Nogueira está detido desde 2016, quando se entregou às autoridades e confessou ter assassinado e esquartejado os quatro membros da família. Na época, ele argumentou que estava mentalmente perturbado e sofria de alcoolismo. O juiz rejeitou o argumento de Nogueira de que ele não era mentalmente são, e os promotores do caso o descreveram como um psicopata.

O brasileiro recebeu uma sentença de 25 anos de prisão pelo assassinato de sua tia, que é a duração habitual, mais uma sentença de prisão perpétua pelo assassinato de seu tio, porque ele era um segundo adulto morto no caso, que segundo a lei espanhola é aplicável, e duas sentenças de prisão perpétua pelas mortes dos primos. A pena máxima pode ser revista após 25 anos.

O crime

Patrick Nogueira chegou à casa onde seus tios viviam em Pioz, cidade perto de Guadalajara, em 17 de Agosto de 2016, com pizzas e uma mochila, na qual continha um facão, luvas, sacos de lixo e fita lacre.

Ele comeu acompanhado de sua tia Janaína e, quando ela estava na cozinha lavando a louça, matou-a dando-lhe dois cortes no pescoço com o facão. Ele fez isso na presença dos primos que também foram mortos com facadas no pescoço.

Enquanto cometia os crimes, ele trocava mensagens por Whatsapp com um amigo brasileiro, Marvin Henriques, investigado por suposta cumplicidade.

Nogueira esperou o tio chegar do trabalho e o surpreendeu com 14 golpes de faca no pescoço. Ele chegou a esquartejar os corpos e colocar em um saco de lixo, mas o caso foi descoberto um mês depois por causa do cheiro que emanava da casa.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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