Carlos Ghosn diz aceitar qualquer condição para deixar a cadeia
O brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, se comprometeu nesta segunda-feira (21) a aceitar qualquer condição da Justiça do Japão para deixar a prisão sob pagamento fiança. Ele está preso desde novembro do ano passado, por não ter declarado cerca de 84 milhões de dólares entre 2010 e 2018.
“Continuo preso no centro de detenção 64 dias depois de ser detido, sem data de libertação a vista”, afirmou Ghosn na nota publicada por um porta-voz. “Prometo respeitar todas e cada uma das condições que o tribunal possa estabelecer”, completou o executivo.
A Justiça japonesa negou o primeiro pedido de fiança de Ghosn por haver risco de fuga do brasileiro do país e destruição de provas. Apesar da negativa, a defesa entrou com uma nova solicitação, que deve ser julgada nesta segunda-feira.
“Não sou culpado do que me acusam e quero defender minha reputação no tribunal. Nada é mais importante do que isso para mim e para minha família”, destacou Ghosn.
Os advogados de Ghosn projetam que o novo pedido será negado e acham que o cliente ficará seis meses preso, até o início de seu julgamento.
*Com informações da Agência EFE
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