CEO da Ethiopian diz que avião que caiu era ‘novo em folha’; Boeing oferece assistência

  • Por Jovem Pan
  • 10/03/2019 12h55
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EFE Avião da Ethiopian foi adquirido em novembro de 2018

A aeronave da Ethiopian Airlines que caiu e matou todos os 157 passageiros havia sido adquirida em novembro do ano passado.  Em entrevista coletiva, o executivo-chefe da companhia, Tewolde Gebre Mariam, afirmou que “o avião era novo em folha, recebemos no final do ano passado, em novembro”.

Tewolde reforçou que ainda é cedo para determinar “as causas do acidente” do Boeing 737-8, que decolou do aeroporto internacional de Adis Abeba às 8h38 local (2h38, em Brasília) e desapareceu dos radares às 8h44 local (2h44, em Brasília).

O alto executivo disse que o piloto avisou à torre de controle que tinha “dificuldades” e pediu para retornar ao aeroporto da capital etíope, pelo qual recebeu permissão.

A Boeing emitiu nota, em que afirma estar “profundamente entristecida”.  Além de oferecer suas condolências às vítimas, a empresa ofereceu à companhia aérea etíope “uma equipe técnica” sob a direção das autoridades americanas.

“Uma equipe técnica da Boeing está preparada para dar assistência técnica se for solicitada e sob o direção da Junta Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA”, afirma a nota.

O acidente

A aeronave caiu na zona de Hejeri, perto da cidade de Bishoftu, localizada a cerca de 42 quilômetros de Adis Abeba e sede da maior base da Força Aérea da Etiópia.

O acidente ocorreu menos de cinco meses depois que, em outubro de 2018, outro avião Boeing 737 MAX 8 da companhia Lion Air caiu na Indonésia 12 minutos após a decolagem, segundo uma das caixas-pretas, por erros no sistema automático, causando a morte de 189 pessoas.

A Ethiopian Airlines é a maior companhia aérea da África, com vários voos não somente a destinos internacionais, mas também dentro do próprio continente, e com ótima reputação em segurança aérea.

O último acidente registrado desta companhia aconteceu em 25 de janeiro de 2010, quando um Boeing 737-800 caiu no Mar Mediterrâneo pouco depois de ter iniciado uma viagem desde Beirute a Adis Abeba, queda que provocou a morte de 90 pessoas.

*Com Agência EFE

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