China adia por 1 ano aplicação de tarifas a produtos dos EUA

  • Por Jovem Pan
  • 12/09/2019 11h14
EFE Em resposta, Trump também adiou tarifas, mas por 15 dias

A Comissão Tarifária do Conselho de Estado da China decidiu, nesta quinta-feira (12), adiar por um ano a aplicação de tarifas a 16 produtos importados dos Estados Unidos, medida que entraria em vigor na próxima semana. Com isso, a implantação dos tributos fica para 16 de setembro de 2020.

Entre os produtos afetados pela suspensão da tarifa de 25% para entrar no território chinês estão vários tipos de lubrificantes, matérias-primas necessárias para a produção de remédios contra o câncer e alimentos para peixes.

No entanto, a Comissão Tarifária decidiu manter as sobretaxas a outros produtos, como a soja, a carne de porco e os automóveis produzidos nos EUA. Para estas três categorias de produtos, o imposto extra passa a valer a partir da próxima terça-feira (16).

Em nota, o órgão informou que publicará “no devido tempo” uma lista de produtos que serão beneficiados com a suspensão das tarifas. Segundo o jornal estatal Global Times, a isenção é uma “inovação no sistema tarifário chinês” para beneficiar empresas dos dois países.

Resposta

A medida chinesa teve uma resposta imediata por parte dos Estados Unidos, que anunciou que adiará de 1º para 15 de outubro uma alta de 25% para 30% das tarifas aplicadas a US$ 250 bilhões em importações chinesas.

O presidente do país, Donald Trump, disse que esse era um gesto em homenagem pelo 70º aniversário da fundação da República Popular da China. No Twitter, Trump afirmou que foi o vice-primeiro-ministro e chefe da equipe de negociação da China, Liu He, quem pediu para que ele adiasse a alta das taxas devido à data comemorativa.

Até o dia 15, os dois países já terão realizado uma nova rodada de conversas sobre a guerra comercial.

*Com informações da Agência EFE

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