China assume política anticovid de Hong Kong; testes em massa serão aplicados
Quem testar positivo ficará isolado em centros especiais de quarentena erguidos com a ajuda do governo chinês
Desde a semana passada, Hong Kong enfrenta a quinta onda de Covid-19, a pior já vivida por eles. Para frear a proliferação do vírus e conseguir amenizar a situação que já sobrecarrega os hospitais, Carrie Lam, chefe-executiva, passou a adotar uma série de medidas, como a testagem em massa, adiamento das eleições e a possível adoção de uma política de “Covid zero”. Nesta terça-feira, 22, Lam anunciou mais uma. A partir de agora, as autoridades da China continental vão assumir a coordenação das estratégias frente à Covid-19.
“A epidemia, que se agrava com rapidez, excedeu amplamente a capacidade do governo de Hong Kong de enfrentá-la. Como consequência, o apoio do governo central se tornou absolutamente indispensável para combater o coronavírus”, disse Lam à imprensa, acrescentando que o chefe do escritório de ligação com Pequim, Xi Baolong, assumirá a política sanitária do enclave. O anúncio veio seguido por outra informação, a de que todos os 7,4 milhões de habitantes da ilha deverão fazer, em março, três testes obrigatórios de detecção de Covid-19, e que quem não se submeter aos testes vai ser responsabilizado. A testagem será realizada durante vários dias e a população deverá fazer, diariamente, testes rápidos em casa. Todos que testarem positivo para coronavírus, incluindo os assintomáticos, vão ficar isolados em centros especiais de quarentena erguidos com a ajuda do governo chinês.
*Com informações da AFP
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