China pede diálogo com Coreia do Norte, após ameaças de Trump

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/09/2017 10h51
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EFE/KCNA / ARCHIVO / PROHIBIDO SU USO EN COREA DEL SUR / SOLO USO EDITORIAL / NO VENTAS Coréia do Norte O porta-voz chinês disse que as resoluções contra Pyongyang refletem o "desejo comum e o consenso" da comunidade internacional"

O governo da China reiterou seus pedidos de diálogo com a Coreia do Norte, um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar “destruir totalmente” o país caso o regime de Kim Jong Un não desista de seu programa nuclear. “Nós esperamos que as partes relevantes possam exercer o comedimento”, afirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang.

O porta-voz chinês disse que as resoluções contra Pyongyang refletem o “desejo comum e o consenso” da comunidade internacional”. Pequim também condenou as provocações norte-coreanas recentes, mas teme que ações possam levar ao colapso do regime ou gerar uma onda de refugiados para o nordeste da China ou levar tropas dos EUA mais próximas de sua fronteira.

Já o porta-voz principal do governo do Japão, Yoshihide Suga, elogiou o discurso de Trump. O presidente americano se referiu ao sequestro de uma garota japonesa de 13 anos de uma praia de seu próprio país, que teria sido capturada para ensinar japonês a espiões norte-coreanos. A Coreia do Norte diz que a jovem está morta, mas nunca forneceu provas. O premiê japonês, Shinzo Abe, diz que o retorno dela e de outros japoneses sequestrados é uma de suas prioridades na relação com a Coreia do Norte.

Um porta-voz da presidência do Coreia do Sul disse que o discurso de Trump demonstrou a seriedade de Washington em relação à crise nuclear norte-coreana.

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