China promete ‘lutar até o fim’ contra tarifas de Trump

Ministério do Comércio classificou a imposição de taxas como ‘completamente infundada’ e declarou que os EUA cometem ‘um erro sobre outro’ e têm ‘natureza chantagista’

  • Por da Redação
  • 08/04/2025 06h40 - Atualizado em 08/04/2025 11h46
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Xie Huanchi/EFE/EPA/Xinhua Xi Jinping, secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC), discursando na terceira sessão plenária do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC) Xi Jinping, Presidente da República Popular da China

O Ministério do Comércio da China anunciou nesta terça-feira (8) que o país está preparado para “lutar até o fim” em resposta ao aumento das tarifas comerciais, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar implementar uma nova taxa de 50% sobre produtos chineses. A partir de quarta-feira, 9, Trump já havia programado uma tarifa de 34%, que se somaria aos 20% já existentes, totalizando uma carga tributária de 54% sobre as importações da China.

Em reação a essa escalada, o governo chinês decidiu impor uma tarifa de 34% sobre produtos americanos, o que levou Trump a considerar a possibilidade de aumentar ainda mais as tarifas. O ministério chinês classificou as ações dos EUA como um “bullying unilateral” e afirmou que tomará “contramedidas” para salvaguardar seus interesses comerciais.

“As contramedidas tomadas pela China visam salvaguardar sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, além de manter a ordem normal do comércio internacional. Elas são completamente legítimas. A ameaça dos EUA de escalar as tarifas contra a China é um erro sobre outro erro e expõe mais uma vez a natureza de chantagem dos EUA. A China nunca aceitará isso. Se os EUA insistirem em seguir por esse caminho, a China lutará até o fim”, afirmou o ministério.

O jornal oficial do Partido Comunista, Renmin Ribao, enfatizou que a China possui a força necessária para resistir à pressão dos Estados Unidos, afirmando que “ameaças e pressão não são o caminho adequado”.

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Nas redes sociais, comentários de cunho nacionalista surgiram, com internautas afirmando que “não somos a China de 1840”, uma referência ao período de humilhação nacional. Influenciadores como Hu Xijin criticaram a postura dos EUA, enquanto Ren Yi sugeriu possíveis retaliações, que incluem a suspensão da cooperação em relação ao fentanil e a imposição de restrições sobre produtos agrícolas dos Estados Unidos.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira

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