China repudia violência e pede solução “integral e justa” para a Palestina
A China lamentou e condenou “com toda contundência” nesta quinta-feira (17) os recentes “atos violentos” na Faixa de Gaza, que deixaram 60 mortos e mais de 2.700 feridos, e reivindicou uma solução “integral, justa e adequada” para a Palestina.
Em entrevista coletiva em Madri, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, disse que a paz e a vida humana são as duas coisas mais valiosas e que é preciso lutar com o máximo esforço perante qualquer esperança de paz, fazendo o possível para defender cada vida.
Wang Yi concedeu entrevista ao lado do ministro das Relações Exteriores da Espanha, Alfonso Dastis, depois de uma reunião entre ambos.
O ministro chinês manifestou “profunda preocupação” por esses fatos e expressou que qualquer desculpa é “inválida”, em alusão aos mortos e feridos por tiros do Exército israelense nos protestos palestinos contra a recente mudança da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém.
Wang Yi pediu a todas as partes à máxima contenção possível para recuperar a normalidade na região e lembrou que o conflito entre Israel e Palestina já dura 70 anos.
A questão palestina, segundo o ministro chinês, é a origem de todos os conflitos no Oriente Médio e o status de Jerusalém é a questão mais importante.
Segundo Wang Yi, a China continuará a apoiar todas as resoluções da ONU sobre esta questão no caminho para a paz e a luta “justa” do povo palestino.
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