China, Rússia e parceiros decidem aumentar cooperação antiterrorista
A Organização para a Cooperação de Xangai (SCO) decidiu aumentar a cooperação entre os países-membros no âmbito da luta contra o terrorismo, o extremismo, a corrupção e o tráfico de drogas, segundo a declaração conjunta assinada neste domingo pelos líderes após a cúpula de Qingdao, cidade litorânea no leste da China.
O documento assinado por Rússia, China, Índia, Paquistão e quatro ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central destaca que esses países se coordenarão “na luta contra a expansão de propaganda terrorista na internet, incluindo a justificativa pública de atos de terror ou a incitação a cometê-los”.
A comunidade global deve duplicar os esforços para neutralizar as tentativas de atrair jovens a organizações terroristas, extremistas e separatistas – o que a anfitriã China costuma denominar “as três forças do mal” -, segundo a declaração de Qingdao, sede da XVIII cúpula da organização.
O texto também ressalta que a corrupção em todas as suas formas é uma ameaça à segurança nacional e regional, o que influencia na imagem que os países passam a investidores internacionais, afetando assim o desenvolvimento econômico e social, e pede o aumento da cooperação na luta anticorrupção na SCO.
Ao término da cúpula neste domingo, os oito países-membros assinaram 17 documentos, entre eles um plano de ação para aumentar as relações regionais de 2018 a 2022 em todos os âmbitos, assim como estratégias de combate ao narcotráfico e projetos de colaboração turística regional.
Também participaram da cúpula os presidentes de Afeganistão, Irã, Bielorrússia e Mongólia, como países observadores da organização, que neste ano foi ampliada com as entradas de Índia e Paquistão.
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